Dia 3!

Bon jour, galera!
Sei que tô devendo dois dias de histórias aqui pra vocês, e vou procurar compensar agora isso.
No domingo fomos conhecer um pouco da França, mais precisamente Yvori. Gau não soube me falar muita coisa sobre o local, mas me deu a impressão de que visitamos um castelo, um forte. Simplesmente, fofo! rs Um lugar mt movimentado por ser um ponto turístico e por ser domingo. Continua aquela mistura de raças sempre! Existem ainda algumas residências por lá, mas a maior parte das casas viraram comércio, com lojinhas convencionais de lembranças, lojinhas requintadas de souvenirs, lanchonetes e restaurantes, mas é mt comum observar as pessoas comendo os lanches que trouxeram se casa à margem do Lago Lemone. Esse lago é tão grande que mais parece mar aberto. Perguntei a Gau se as pessoas aqui não tomam banho nele, e ela me disse que é mt frio, e ninguém faz isso aki em qualquer margem dele. Logicamente, eu e meu espírito de peixe não nos conformamos com a resposta. Cheguei nas pedras mais distantes da margem do Lemone, onde seria um atracadouro desse forte, e toquei a água. Depois disso me senti convencida de que não há nenhum bom motivo nessa vida pra entrar nesse lago. Não vi peixinhos nele, como em qualquer rio, praia, lago, ou ajuntamento de água no Brasil, nem mesmo filhote de mosquito. Parecia nem haver vida no lago, mas deve existir algum bicho que cresça nele, óbvio! Mas não vi nada.
Voltando ao lanche a beira do Lemone, existe uma área pra você estender uma toalha imensa e fazer um baita piquinique com a famílis. Ficamos sentados nos bancos mesmo, enquanto Matteo pensava ser um ninja da vida e improvisou uma espada, com um galho duas vezes maior que ele, e guerreava com o pai, que dava espaço pra Matteo realmente se sentir um Jedi. Abrindo um parênteses, Matteo certo momento tava dando piti em casa, sei lá pq, e a mãe ameaçou doar todos seus brinquedos se ele não se comportasse. A resposta do moleque foi desconsertante: "Não tem problema. Eu brinco com minha mente, aqui dentro!" Eu não pensaria numa resposta mais inteligente se eu quisesse afrontar minha mãe! rsrsrs Bem, ficamos por aí por algum tempo, falando mal dos outros, ou falando bem da gente. Depois decidimos voltar pra casas, não sem antes tomarmos um sorvete, que Gau falou a origem, não lembro agora, elogiando o produto. Pedi 2 bolas de sorvete no cascalho e paguei €4 por isso. Mentira, quem,pagou foi mainha mesmo. E fiquei observando a atendente me servir. Ô, mulherzinha porca! Ela era quem servia, cobrava e ainda falava com o cliente com a porta do freezer de sorvetes aberta. Traduzindo, além de sujar as mãos com o dinheiro, não usava ao menos uma luva pra servir, e ainda cuspia a sorvete quando falava! Eca, eca, eca!!! Fingi que não vi nada disso e convenci meu cérebro que aquele era a lanchonete mais higiênica do mundo: tomei o sorvete de colherzinha e não comi o cascalho. Realmente, que sorvete gostoso!
Voltamos pra casa, e passamos por Hermance,que já é na Suíça novamente, e fomos a um lugar que poderia comparar com nossas prais aí. Mas pense numa praia sem areia, e sim pedrinhas redondinhas como as que usamos pra decorar jardins e vasos de plantas, e no lugar da água salgada cheia de peixinhos e algas, imagine uma água meio fedida, gelada pra cacete, com cisnes e patos nadando por todos os lados. Sim, as crianças no verão daqui se divertem com isso, e ainda pagam pra ter acesso a esse espaço. Nós não pagamos nesse dia, ou pq é inverno, ou pq já estava no fim da tarde. Mas aproveitamos um pouco o lugar e Matteo se acabou jogando pedrinhas na água. De tudo esse menino faz brinquedo! rs
Na volta pra casa, Adson me deu a direção do carro. Hummm... E aquele ímpeto de dar uma aceleradinha!... Mas me comportei, procureia andar entre 50/60Km/h.
Em casa, comemos raclete. Um queijo derretido numa chapinha e gentilmente colocado sobre uma batatinha ou pão, e degustado com um toque de cuminho. Muito gostoso! Bom pro frio daqui. Quando cansei de comer, desejei aquela pepsi superhipermegagelada!!! Mas Gau disse que deveríamos esperar ao menos 1 hora pra tomarmos algo gelado, pois o tal queijo era mt pesado e quente e, no máximo, combinava com um vinho na temperatura ambiente ou um chá. Quem toma chá nessas horas? Enfim, fui pro quarto ler revistinhas em quadrinhos esperando dar a hora da pepsi e ... só acordei no dia 4. Mas isso é assunto da próxima história!